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quarta-feira, 29 de julho de 2009

Caro estranho...


Pai... Pai? Será que realmente posso te chamar assim? Sim, foi graças a você que nasci. Mas, em meu coração, você não é o meu pai. Comecemos novamente, então:

Caro estranho,

Sinto muito tomar o seu tempo. Prometo que tentarei ser breve. Sei, sim, que não deveria te escrever... Deveria te deixar em paz. Ignorar a sua existência do mesmo modo que você ignora a minha. Mas já faz algum tempo que quero te dizer algumas coisas... E hoje sinto que não posso mais esconder, fingir que não me sinto dessa forma.

Desde pequena, sempre pensei em você como um herói. O meu herói. Aquele que deixou sua cidade, seu lar... Tudo... Em busca de algo melhor. Esperava por você... Não te pedia para voltar - apesar de querer que voltasse -, mas queria te ver. Falar com você. Conhecer o meu pai.

Eu cresci sem um pai.

Todos os anos, meus colegas apareciam sorridentes arrastando homens pelas mãos e desejando-lhes um feliz dia dos pais... Eu? Eu não tinha um pai. No começo, não me incomodava... Saber que você existia era suficiente. E eu acreditava cegamente quando me diziam que você me amava.

Com o tempo, no entanto, a situação começou a se tornar incômoda. Fazia, junto com meus colegas, músicas, poesias e danças... Mas, ao contrário deles, não recebia um abraço carinhoso e orgulhoso do homenageado.

E quando me pediam para falar ou escrever sobre os meus pais? Como, me diga... Como eu poderia falar ou escrever a respeito de alguém que nunca conheci?

Os "parabéns" em meu aniversário e os "feliz natal" mantinham uma chama de esperança acesa em meu peito. Você sentia minha falta... Também queria me ver, eu sabia disso. Em algum lugar do meu coração infantil, da minha mente pura e inocente, eu tinha essa certeza.

Mas o tempo passou.

Os vestidos foram sendo substituídos por jeans e camisetas. Os cabelos foram soltos. A sandália foi trocada por um All Star. Eu já não tinha medo do escuro. Você não viu nada disso acontecer. Os amigos mudaram, a aparência mudou, as opiniões também.

E, mesmo que eu ainda guarde uma criança dentro de mim... A garotinha cresceu.

E viu, finalmente, que o seu "grande herói" não era, no final das contas, tão bravo e heróico assim. Que ele, na verdade, não voltaria. Nunca.

Percebi que teria que me adptar à sua ausência.

Ganhei o melhor presente que alguém poderia ter me dado: Ganhei um pai. Uma nova figura paterna que em nada se parecia com você. Alguém que me deu tudo aquilo que você nunca se dignou a me dar: Carinho, atenção, preocupação... Amor.

Mesmo assim, ainda desejava te encontrar. Desejava conhecer o homem com quem diziam que eu tanto me parecia. Esperava seus telefonemas - que já não vinham. Esperava as respostas aos meus e-mails... Mas elas não chegavam.

Depois de todo esse tempo... De muito sentir e refletir... Depois de encarar toda a mágoa e toda a frustração... Sabe a que conclusão cheguei?

Que já não me importo.

Não desejo o seu mal, mas não me preocupo mais em rezar para que você responda às minhas tentativas frustradas de entrar em contato. Não esqueci de você, mas já não sinto a sua falta. Não espero mais ligações ou e-mails, apesar de saber que responderia caso você tomasse a iniciativa. Não sei se ainda quero te ver, mesmo sabendo que nunca teria coragem de te dizer isso.

Você apenas deixou de ser alguém com importância significativa em minha vida - a vida da qual você nunca procurou fazer parte.

Se quiser voltar... Se algum dia lembrar que tem uma filha... Estarei disposta a lhe estender a mão, esquecer as mágoas e perdoar os erros. O que passou... Passou. Se não quiser... Para mim tanto faz. Não me importo mais. Como já disse, o que passou... Passou.

E, se você não está em meu presente, tenha certeza de que não irei te buscar em meu passado.

Adeus.
Com grande respeito,
sua filha.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Sugestão e selinho. ^^'

Comecemos pelo começo: O fato é que não estou com inspiração suficiente para fazer um post que realmente preste. Estou com o humor absolutamente bipolar, passando da semi-depressão à alegria extrema e sem sentido em questão de minutos.

Prefiro, então, poupar vocês do sofrimento de aturar uma autora temperamental postando. ^^

Vou fazer algo melhor: Indicar um filme e postar o selinho que ganhei. :D'

O filme indicado é este:




Título em português: A Garota dos Meus Sonhos
Título original: Gray Matters
Sinopse: Gray (Heather Graham) e Sam (Thomas Cavanagh) são irmãos com personalidades parecidas e uma situação em comum: Não conseguem encontrar o par perfeito. Por fazerem tudo juntos - moram juntos, vão aos mesmos lugares, tem os mesmos amigos... - as pessoas começam a pensar que são um casal. Para modificar essa situação, um compromete-se a ajudar o outro a encontrar o seu par perfeito. Em uma dessas buscas, Gray e Sam conhecem a bela e encantadora Charlie (Bridget Moynahan) passeando pelo parque. Sam imediatamente apaixona-se pela garota. O grande problema é que Gray percebe que também apaixonou-se por ela!

Meu comentário: Tem algum preconceito com a homossexualidade? Não veja este filme. Se não tem, aconselho. É uma comédia romântica que prende a atenção do começo ao fim, não importando para quem você torce (se para Charlie ficar com Sam ou com Gray). Um filme que tem momentos que te fazem soltar gargalhadas e outros que dão um aperto incrível no coração. Recomendo, recomendo e recomendo. Vi e me apaixonei. ^^


Quanto ao selinho... Não vou parar de te agradecer tão cedo: MUITO OBRIGADA, BIA! :D' Você é incrível! *-*

O selinho:


Não possui regras, mas queria deixar aqui o link do blog da Bia, que definitivamente merece uma visita:
http://sonhaviajaevoa.blogspot.com/

E, passando o selinho adiante, queria passá-lo ao blog da Kiki. Um blog lindo com textos maravilhosos... Sem dúvidas merece o selinho. ^^

O link do blog da Kiki: http://pluf-pluf.blogspot.com/

É isso, gente.
Beijos e até a próxima. :**

PS.: Muito³ obrigada pelos comentários. Não é sempre que respondo, mas saiba que fico absolutamente encantada com todos eles! :D'

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Eu queria...



Eu queria uma tarde fria. O som reconfortante da chuva fina batendo na vidraça, o calor reconfortante de um corpo quente junto ao meu, um ombro onde deitar a cabeça e uma mão para segurar, pés juntos sob um cobertor grosso, o cheiro forte de chocolate quente no ar e um filme qualquer na televisão.

Eu queria uma praia. A luz alaranjada do pôr do sol iluminando a areia molhada à beira d'água, a água fria do mar, o vento suave do verão tocando tranquilamente o meu rosto, as risadas ao pular as ondas, corridas sem sentidos, guerras de cócegas, abraços confortáveis.

Eu queria uma praça. O som baixo das folhas alaranjadas estalando sob os nossos passos calmos, o céu cinzento não incomodando nem um pouco, o sol brilhando apenas no nosso céu particular, a alegria partilhada, o conforto de um outono sem extremos - nem frio, nem calor...

Eu queria um jardim. As muitas cores vivas de dezenas de rosas e violetas, margaridas e girassóis; o perfume doce; as pétalas suaves; os beijos ternos e despreocupados; o céu azul da estação dos apaixonados e uma doce paixão pra acompanhar.

Eu queria um colo onde deitar e uma mão para afagar meus cabelos, um sorriso sincero para me consolar quando choro, um abraço apertado para me mostrar que nunca estou só, uma mão na qual possa segurar, uma risada cativante para acompanhar a minha ou para me fazer rir, um beijo doce para selar um amor sincero, puro, verdadeiro.

Incondicional.

Eu queria amar e ser amada. Queria que as lágrimas derramadas fossem apenas de alegria. Queria que os sorrisos fossem sinceros. Queria que a alegria fosse eterna. Queria que a vida fosse festa. Queria que todos fossem capaz de compreender e aceitar. Queria...

Queria ter tudo isso...

E se tivesse, daria tudo...

Apenas para ter você.

domingo, 26 de julho de 2009

26 de Julho



Ela?

Ela é uma garota como qualquer outra.

Ela é pequena e sorridente. Tem olhos castanhos que brilham de um jeito meigo quando ela está feliz e um sorriso que se espalha pelo seu rosto quando você menos espera.

Ela tem uma risada cativante e um modo de falar característico. Não há ninguém no mundo que consiga imitar as suas tiradas sarcásticas ou os seus comentários bem-humorados.

Ela tem um jeito todo especial de cuidar das amigas, mostrando a cada dia que se preocupa com elas.

Ela é o tipo de pessoa em quem você sabe - simplesmente sabe assim que a conhece - que pode confiar. O tipo de pessoa que vai guardar todos os seus segredos como se fossem dela e vai lhe dar sempre os melhores conselhos.

Ela é a garota que não consegue esconder quando está triste. É algo que você vê refletido no fundo dos olhos dela, nos seus sorriso fingidos, em seus gestos e em suas palavras. É a garota que também não consegue esconder quando está feliz... Simplesmente escapa em tudo que ela faz, tudo parece tornar-se ainda mais alegre.

Ela é a garota que vai lhe dar um ombro quando você precisar chorar e que vai saber exatamente quando você precisa que ela lhe abrace, quando você precisa que ela lhe dê conselhos e quando você precisa que ela simplesmente deixe o assunto de lado e faça gracinhas bobas pra te fazer rir.

Ela é o tipo de pessoa com quem é praticamente impossível se aborrecer, mesmo que ela consiga ser absolutamente irritante quando quer.

Ela gosta de rosa e, ao mesmo tempo, adora preto. Ela ri de alguns problemas e deixa lágrimas escorrerem por outros. Ela senta no fundo da sala e tira as notas mais altas, mesmo que passe aulas conversando ou escrevendo. Ela é uma pequena contradição em pessoa.

Ela é a garota que não merece chorar nunca, por nada, por ninguém.

Ela é a garota por quem eu colocaria a minha mão no fogo e por quem eu daria todo o universo para proteger de tudo e todos.

Ela é "apenas" uma das melhores pessoas que eu conheço, uma das melhores amigas que eu já tive... Ela é única,

Ela está fazedo catorze anos hoje.

Parabéns, Rafa!
Que tudo dê certo em sua vida, que todos os seus sonhos se realizem, que você possa estar sempre feliz... E, se não puder, que tenha alguma amiga boba ao seu lado para te fazer sorrir. Continue sendo sempre essa garota incrível, divertida, meiga, encantadora e especial na vida de todos! :D'

E não esqueça nunca:
Eu amo você! <3

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Terceiro selinho!


Nossa... Estou impressionada. Nunca pensei em receber um selinho, quanto mais três! oO' De qualquer forma, MUITO obrigada. Vamos às regras:

1 - Deve exibir o selinho em seu blog. Logo ali em cima.

2 - Quem me indicou.
A Bia. http://sonhaviajaevoa.blogspot.com/

3 - Listar cinco desejos de consumo que te deixariam mais glamurosa.
1 - Ter minha família sempre comigo;
2 - Ter meus amigos sempre comigo;
3 - Ter aquela pessoa especial sempre comigo;
4 - Um All Star seria legal. rs;
5 - Não preciso de glamour para viver. Gosto mais de ser simples e feliz, louca como sou.

4 - Indicar cinco amigas glamurosas e avisar que foram escolhidas.
- http://palavrasemaisinutilidades.blogspot.com/
- http://thaiscargnelutti.blogspot.com/
- http://cantodalua-m.blogspot.com/
- http://bateuasasevoou.blogspot.com/
-http://reebeccaviictoooriiia.blogspot.com/

É isso aí.
Obrigada uma vez mais. ;**

Talvez.


Pior do que a dor de um não, é a incerteza de um talvez. Pior do que saber que não era pra ser, é simplesmente não saber. Não saber o que um sorriso quer dizer, o que um olhar ou um abraço podem significar é pior do que ter a certeza de que é a mais pura amizade.

Pior do que saber que o modo correto de agir é fingir que tudo que se sente pela pessoa que tanto amamos é amizade é não saber o que fazer. É passar dias e noites imaginando o que cada um dos seus gestos significa. É sentir a esperança fazer o coração bater mais rápido apenas para, pouco tempo depois, vê-la cair por terra.

É achar-se idiota por ainda ter fé, ainda acreditar que pode dar certo mesmo quando todos os seus amigos lhe dirigem olhares de pena e silenciam quando você lhes pergunta qual a opinião deles. É saber - ou pensar que sabe - a verdade, mas preferir usar uma venda usando a mesma desculpa sempre: "Ela não disse nada ainda".

É sentir-se envergonhada ao ouvir aquele nome conhecido, mesmo que na boca de estranhos, e se perguntar se o seu nome provoca alguma reação nela. E imaginar que a resposta para essa pergunta é o mais simples não... Que ela nunca ousou pronunciar.

É dar o melhor de si a alguém e não receber nada em troca. Sim, isso é amar e nunca reclamarei disso... Amar é se dar ao outro sem esperar nada em troca, sem esperar retorno. Mas não estou falando sobre pedir amor, bens ou qualquer coisa do gênero em troca. Estou falando de uma resposta. Estou falando de dar o melhor de si e não receber um "sim" ou um "não" e sim a dúvida de um "talvez", a incerteza de um "não sei".

É sentir o peito doer, o coração partir em dois, as lágrimas ferirem os olhos... E quando lhe pergunrarem porque chora, é responder que está chorando por não saber.

É tentar incansavelmente, prometer a si mesmo e a todos ao seu redor que irá desistir, mas não ser capaz de fazê-lo. É rir de si mesmo para evitar que as lágrimas caiam; é esconder toda a dor por trás de um sorriso alegre para que aquela pessoa, aquela pessoa que lhe é tão importante, não perceba o quanto a sua dúvida machuca mais do que qualquer negação convicta.

É perguntar-se diariamente o que dizer, o que fazer. Tentar ou desistir? Persistir ou recuar? Calar? Falar? É fazer de tudo e não ver resultado, é não fazer nada e também não ver resultado. É sentir que não se faz falta na vida daquela pessoa - aquela que é essencial para a sua vida.

É amar e não saber se é recíproco.

É sofrer por não saber.

É esperar...

Esperar...

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Selinho! *-*


Segundo selinho! Emocionei aqui. *-*

Regras:

1- Divulgue o link do blog que te indicou.
http://sonhaviajaevoa.blogspot.com/ Valeu mesmo, Bia. ;)

2 - Diga o seu doce predileto.
Nossa, difícil... Acho que casadinho. '-' Não tenho certeza... [/indecisa

3 - Diga sua música predileta.
Muda constantemente. No momento Thinking Of You - Katy Perry.

4 - Indique o selo para quatro seguidores do seu blog.

http://cantodalua-m.blogspot.com/
http://palavrasemaisinutilidades.blogspot.com/

Vou ficar devendo os outros dois para não repetir já que o resto da galera já tem o selinho. HOHO²

O que eu também não entendo.


Um sorriso.

Não foi necessário mais nada para que o meu coração desistisse de lutar e se rendesse completamente a você. Um único sorriso conseguiu me deixar presa a você...

Sentada aqui, escrevendo essas palavras na - inútil - tentativa de tentar entender o que está acontecendo comigo, pergunto a mim mesma como pude me deixar encantar com tanta facilidade. Como eu, que sempre fui tão racional, joguei tudo em que eu acreditava pela janela quando o seu olhar encontrou o meu? Sei, no entanto, que assim que te encontrar, assim que você me sorrir novamente, desistirei, uma vez mais, de todas essas perguntas.

Elas não parecem ter sentido algum quando você está por perto.

Quem precisa entender alguma coisa quando você está ali? Não preciso compreender ou aceitar nada quando você me dá um dos seus sorrisos cativantes... Um sorriso com um ar um tanto infantil, meigo... O sorriso de uma criança ao receber um presente. Como você consegue sorrir desse jeito? Como você pode ter um olhar diferente de todos os que eu já vi? Um brilho no olhar que eu nunca vi igual... Um olhar indefinível, ilegível...

Sei que poderia passar dias olhando fixamente para o seu rosto apenas para que você, em algum momento, desviasse o olhar para mim e meus olhos captassem o seu olhar curioso, intrigado... Apenas por uma breve fração de segundo antes que eu desviasse o olhar e me concentrasse nos batimentos acelerados do meu coração.

Como é possível que você tenha conseguido me render com tanta facilidade sem nem ao menos querer fazê-lo?

Não é possível que eu não ouça uma palavra sequer de qualquer um quando você está por perto pelo simples fato de você estar ali, perto o suficiente para eu lhe tocar caso estenda a mão... Ou não. Se estivermos no mesmo ambiente eu perco o fôlego e a noção de qualquer coisa que esteja acontecendo ao meu redor. Você capta a minha atenção.

E, mesmo depois de pôr todos esses sentimentos em palavras, todas essas sensações no papel, eu ainda não sou capaz de entender. Meu coração está acelerado mesmo que você não esteja por perto... A verdade é que a simples menção do seu nome já é motivo suficiente para que uma sensação estranha tome conta do meu corpo... Meus sentidos ficam entorpecidos, meus pensamentos giram ao redor das lembranças que tenho de você... E nada mais importa.

Como explicar para mim mesma que você não sai dos meus pensamentos nem por um momento pelo simples fato de que me apaixonei por você? Pelo seu sorriso infantil e encantador, pelo seu olhar sincero e divertido, pelas suas reações simples ou exageradas, por tudo que eu conheço em você... E por tudo que eu não conheço.

Um sorriso.

Você só precisou sorrir para que meu coração se rendesse...

Um sorriso.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Pra falar de amor...


Era uma vez... Uma garotinha.

Ela tinha um olhar puro e sincero, que fazia todos sorrirem ao vê-la. Seus cabelos eram longos e ela sempre os mantinha soltos. Não caminhava, saltitava; não sorria, gargalhava; não tentava, fazia; não achava, sabia; não conhecia, confiava. Ela tinha o coração aberto como poucas pessoas têm e estava sempre disposta a dar um sorriso acolhedor a qualquer um, não importando quem fosse.

Era querida por todos e cativava qualquer um com o seu jeito simpático e despreocupado. Não era perfeita e tinha consciência disso... Mas não queria ser perfeita. Queria apenas ser o melhor que podia ser. Não suportava ver as pessoas chorarem, sendo sempre a primeira a estender a mão e dar um abraço apertado.

Quando estava com problemas, seus amigos imediatamente secavam as suas lágrimas e a faziam sorrir novamente. Era assim que gostavam dela, sorrindo. Seu nome era alegria.

Quando ela menos esperava, alguém apareceu em sua vida. Alguém tão sorridente quanto ela... Talvez até mais. Parecia estar sempre sentindo algo bom, não importando o momento. Tinha um sorriso cativante e uma inocência encantadora... Uma pureza que fazia algum ponto no coração da alegria se revirar em seu peito.

Ela queria proteger aquela recém-chegada. Queria estar sempre por perto para mantê-la segura de tudo e todos que podiam, de alguma forma, machucá-la. Queria poder fazê-la sorrir o tempo inteiro e mais que isso... Queria poder estar sempre por perto para admirar aquele sorriso e se encantar com ele cada vez mais a cada dia que passava.

O nome da recém-chegada? amor.

As duas tornaram-se inseparáveis. Estavam sempre juntas, aonde quer que fossem, de mãos dadas e sorriso estampados em suas faces. Quando uma chorava, não importando o motivo, a outra estava sempre ali para consolar. Conversavam sobre tudo, não tinham segredos uma com a outra. Brincavam, riam, esqueciam que o amanhã existia.

O tempo passava, mas aquele sentimento parecia apenas crescer cada vez mais dentro dos corações de ambas. Queriam que aquilo, o que quer que fosse, durasse para sempre.

Nascia, ali, a amizade.

O tempo passou e uma nova presença surgiu. Ela era linda. Aonde quer que fosse, olhares a seguiam. Quando sorria, encantava. Quando se deixava dominar pela raiva, assustava. Quando chorava, conseguia compaixão de todos os lados.

Aproximava-se sem aviso... Simplesmente chegava e entrava na vida de alguém com o seu sorriso encantador e seu temperamento imprevisível, fascinando a todos. Trazia risadas e bons momentos, conquistava corações e espaços especiais na memória... E, tão rápida e imprevisivelmente quanto aproximava-se, ia embora. Sem aviso. Simplesmente se afastava.

Seu nome? paixão

E com a sua chegada repentina e tempestuosa, aquela amizade que antes parecia tão sólida, rachou-se e partiu-se. amor deixou-se cativar pela paixão, que entrou na sua vida tão repentinamente quanto sempre costumou fazer, com a mesma chama de sempre.

E a alegria? A alegria foi deixada de lado. De que importava aquela garota, aquela criança?

O sorriso, sua tão marcante característica, foi sendo apagado do seu rosto. O brilho nos seus olhos se extinguiu. Tudo que as pessoas viam naquela garota eram as lágrimas que escorriam pela sua face. Tudo que conseguiam extrair dela eram lamentações, dúvidas e incertezas. Sem pensar duas vezes, cortou os cabelos.

Não saltitava, forçava-se a caminhar; não gargalhava, fingia sorrir; não fazia, tentava; não sabia, achava; não confiava... Nem conhecia. Seu coração fechou-se para o mundo. Tornou-se infeliz, esqueceu como se sorria, perdeu a inocência da infância, a confiança cega na pessoa amada. Cortou os cabelos. Mudou seu nome para dor.

O tempo passou... Mas a paixão não mudava. Sem aviso prévio, deixou a vida de amor. E ela? Sentiu-se só. E lembrou-se daquela velha amizade que um dia lhe fora tão importante e lhe parecera tão perfeita, tão imutável. Lembrou-se dos sorrisos, dos abraços, das risadas, das conversas.

Lembrou-se do que era poder confiar cegamente em alguém. Lembrou-se do que era amar e ser amada.

Foi procurar a alegria. Não a encontrou. Em seu lugar, estava a dor.

Vendo a amiga em tal estado e constatando que a culpa fora inteiramente sua, pediu perdão. Com lágrimas nos olhos e verdadeira culpa no coração, pediu perdão. Faria juras e promessa se fosse preciso, tudo que queria era ter a sua amiga, a sua garota de volta.

Mas não foi necessário.

Um brilho conhecido acendeu-se no olhar da dor e ela, pela primeira vez desde aquele dia, deixou que um sorriso sincero e reconfortante se espalhasse pelo seu rosto.

Não, ela não voltou a chamar-se alegria e nunca conseguiu voltar a ser exatamente a mesma pessoa que fora um dia. Ela amadureceu. Ela mudou. Ela cresceu. A amizade das duas? Voltou. O perdão deu conta disso. Apesar de toda a dor que sentiu, a dor perdoou amor pelos seus erros, não só com palavras, mas com o seu coração.

Nasceu, então, o amor incondicional.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Simplicidade.


Certo, hoje não estou muito original... Não sei bem o motivo. Acho que simplesmente acordei desse jeito. Mais clichê que o normal. De qualquer forma, decidi que o post de hoje será sobre coisas simples. Só quero falar um pouco sobre como um gesto simples ou poucas palavras podem ser importantes para alguém.

Hoje acordei com vontade de tentar mostrar ao mundo, a todos os seres humanos, o quanto cada um pode influenciar na vida do outro sem nem ao menos perceber.

Com vontade de dizer às pessoas o quanto duas simples palavras podem mudar o modo como uma pessoa encara uma situação... O teste para comprovar isso é tão simples... Segurar a mão de uma pessoa, quando esta está com medo, lhe dirigir um sorriso e dizer simplesmente "Estou aqui" faz muito mais efeito do que um enorme discurso de como o medo é desnecessário.

Com vontade de dizer às pessoas que, muitas vezes, tudo que uma pessoa precisa é de um elogio ou de um "Sabia que gosto muito de você?" para se sentir melhor... E que nada mais
a fará sentir-se tão bem quanto essas simples palavras.

Com vontade de mostrar às pessoas quantas vezes as palavras são desnecessárias...

De mostrar quantas vezes tudo que uma pessoa precisa é receber um abraço, uma prova tão simples de carinho e atenção...

De mostrar quantas vezes um "bom dia" dito com sinceridade e acompanhado de um sorriso alegre pode melhorar o humor de alguém.

De mostrar quantas vezes é preciso apenas sentar ao lado de alguém em silêncio, só compartilhando os sentimentos, só observando tudo ao redor... Quantas vezes apenas essa presença é necessária para fazer alguém sentir-se mais feliz.

Com vontade de mostrar às pessoas como, na maioria das vezes, é mais importante ter alguém para nos ouvir em silêncio, nos dar um olhar compreensivo, estender a mão e secar as nossas lágrimas do que ter alguém que nos dê diversos conselhos.

Com vontade de fazer o mundo enxergar o quanto é importante ter um amigo que faça piadinhas bobas e gracinhas sem sentido apenas para nos fazer rir.

Com vontade de fazer o mundo enxergar que um olhar mais demorado, mais atento, mais alegre ou mais compreensivo... Um simples olhar pode fazer o dia de alguém mudar do "péssimo" para o "excelente".

Com vontade de mostrar à todas as pessoas que um sorriso, algo tão simples quanto um sorriso, dado com sinceridade pode fazer alguém sentir-se melhor, sentir-se querido, sentir-se bem.

Queria ter a capacidade de fazer todo o mundo enxergar que gestos simples, palavras bobas, coisas do dia-a-dia podem ser mais importantes para alguém do que somos capazes de imaginar.

Infelizmente, não tenho essa capacidade. O que me resta é esperar que um dia todos sejam capaz de entender isso como são capaz de entender matemática ou biologia - ou qualquer outra matéria ensinada na escola. De preferência, que sejam capazes de compreender isso melhor. Afinal, isso vem dentro de cada um... Uma percepção adormecida, mas que existe.

Tudo que resta fazer é acordá-la.

domingo, 5 de julho de 2009

Fracassos e perdas...


"Agora, pra sempre, foi embora, mas eu nunca disse adeus..."

E quando somos forçados a dar adeus às coisas mais importantes em nossas vidas? Dói. Ah, e como dói. Tudo parece bem até que aquela pessoa, aquela pessoa tão importante para as nossas vidas, nos vira as costas e vai embora sem sequer dizer "adeus, foi bom te conhecer".

Simplesmente se vai. Sem dar explicações. Sem se despedir. Só segue o seu caminho, como se nunca tivéssemos existido, como se não houvéssemos sido especiais. O peito reclama, o coração chora... E não há nada que possa fazer o tempo voltar, mesmo que este seja o nosso maior desejo.

Vou me dar ao direito de fazer uma pergunta no mínimo diferente... Uma pergunta curiosa: Qual dor é maior? A dor de perder alguém querido... Ou a dor de perder alguém querido mesmo essa pessoa estando viva? Qual das dores é mais insuportável? Ter que conviver com a ausência dessa pessoa sabendo que foi uma escolha dela ou sabendo que foi "apenas" o destino agindo em nossas vidas?

É uma dúvida cruel. Saber que essa pessoa se foi... Que sua vida foi interrompida, que não foi escolha dela deixar este mundo... É, de fato, uma grande dor. Saber que nunca mais a veremos sorrir - não só para nós, mas para ninguém, por motivo nenhum -, nunca mais a veremos cantar, rir... Nunca mais a veremos... Machuca.

Mas vê-la todos os dias, sorrindo para outro alguém, vivendo em outra realidade... Também fere. Muito, muito fundo. Ver que não somos necessários em sua vida quando ela é tão importante na nossa... Ver que podemos não ter significado nada e que, se significamos, somos página virada... Dói.

Não sei dizer qual das duas dores é a mais difícil de se suportar.

Já perdi uma pessoa importante para mim, apesar de não muito presente em minha vida, por ela ter ido embora desse mundo... E já perdi uma pessoa muito mais do que "apenas" importante em minha vida, uma pessoa essencial para a minha existência, por ela ter decidido ir embora.

Mesmo assim, não posso dar uma resposta concreta. Talvez dependa da pessoa... Provável que sim. Já superei a partida da primeira pessoa, apesar de pensar nela de vez em quando... Mas a perda da segunda... Não. Essa eu lamento até hoje. É com ela que sonho e dela que sinto falta todos os dias. É ela que eu não supero.

Podia ser o contrário? Podia.

Acho que isso varia muito de pessoa para pessoa.

O importante é saber que o adeus é sempre doloroso... Porque o amor nos faz querer ter sempre o objeto de nosso afeto por perto. Por isso dar adeus é sempre tão difícil... Por isso ter que ver uma pessoa partir sem poder se despedir é doloroso... Por isso a saudade é dolorosa.

E se eu sinto a sua falta, é porque eu te amo.

Selinho! \õ/


É, eu acabo de ganhar o meu primeiro selinho! (: Muito obrigada, Rafinha, foi muito fofo da sua parte. <3 Seguindo as regrinhas...

Regras:

1- Exiba a imagem do selo "Olha que blog maneiro"
Está logo ali em cima. (:

2- Poste o link do blog que te indicou
http://sentindoepensando.blogspot.com/ Blog excelente, visitem. ;)

3- Indique 8 blog's de sua preferência
Tá, né. oO' Aqui vão alguns dos meus blogs favoritos:

http://jerridias.blogspot.com/
http://bem-caprichado.blogspot.com/
http://www.caixinhacensurada.blogspot.com/
http://despindoestorias.blogspot.com/
http://storyofprincess.blogspot.com/
http://infinitemelodie.blogspot.com/
http://limaocomcouve.blogspot.com/
http://www.cantodalua-m.blogspot.com/

Proonto. *-* Muito obrigada a vocês... Saibam que animam meus dias. <3

4- Avise seus indicados
5- Publique as regras
6- Confira se os blogs indicados repassaram o selo e as regras.

É isso aí!
Obrigada pelo selinho e espero que gostem.
;****
(Rafinha, até aí eu sei os significados de todos! uhsauhahua) [/piadinha particular ;X

quinta-feira, 2 de julho de 2009

A dor de um adeus


Meus olhos abriram-se para o teto branco do meu quarto. Alguns poucos raios de sol entravam pelas cortinas entreabertas, indicando que já era dia claro. Por alguns instantes, tentei compreender o que estava acontecendo. Ergui-me de modo a ficar sentada na cama e olhei brevemente ao redor, tentando me situar.

Ergui a mão para pegar o celular na cabeceira da cama e olhar o horário, mas, antes que pudesse completar tal ação, uma lembrança me atingiu. No começo era apenas uma névoa indistinta e confusa que tentava tomar forma em um canto distante da minha mente, mas logo eu conseguia ver exatamente que lembrança era aquela: O sonho.

O sonho que eu tivera durante a noite. Minha mão voou imediatamente para o meu peito, como se alguém houvesse enfiado ali uma faca. Trinquei os dentes, sentindo minha garganta arder e meus olhos queimarem, minha visão ficando subitamente nublada pelas lágrimas. Qualquer um consideraria que aquele era um sonho comum... Mas não eu. Eu sabia o que aquilo significava para mim.

Ainda podia sentir aquela mão quente segurando a minha de forma carinhosa, sem exigir nada, sem pedir nada, apenas ali, presente, mostrando que estava ao meu lado. Ainda sentia seus braços me envolvendo protetoramente, ainda podia sentir aquela conhecida sensação de que nada podia me ferir... Ainda podia ouvir sua voz suave murmurando ao pé do meu ouvido aquelas duas palavras simples, mas que representavam todo o meu mundo:

"Te amo".


As lágrimas começaram a ecorrer pelo meu rosto, indo repousar em meu travesseiro. As duas palavras que você jamais me diria novamente...

"O amor antigo tem raízes fundas,
feitas de sofrimento e de beleza."
[Drummond]

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Divagando: "Para sempre", amizade e um pouco de mim...


Eu cresci, como todas as crianças, ouvindo as mais belas histórias. Contos de fadas conhecidos como A Bela e A Fera - o meu preferido até hoje -, Cinderela, Branca de Neve e A Bela Adormecida e outros não tão conhecidos como A Bela Vassilissa, Branca de Neve & Vermelha de Rosa e Florinda & Yoringal construíram a minha infância... Todos eles, ou quase todos, terminados com a mesma célebre frase:

"E eles viveram felizes para sempre".

Cresci com meus sonhos povoados por príncipes montados em cavalos brancos, a ideia de que o amor vence todas as diferenças e, principalmente, com o desejo de encontrar um grande amor com quem eu poderia partilhar o meu "felizes para sempre".

À medida em que crescia, tirava um pouco as fantasias dos meus pensamentos, começando a conhecer o mundo em que vivemos e percebendo que, infelizmente, a realidade em nada se parece com os contos de fadas. Com o tempo, minhas crenças foram sendo esquecidas ou modificadas e, ao mesmo tempo, novas foram nascendo.

Foi então que eu conheci outra célebre frase... "Seremos amigas para sempre!". Não sei dizer, na realidade, quantas vezes já ouvi e pronunciei essas palavras... Quando somos crianças, o "para sempre" parece algo tão distante e sem importância que acabamos por banalizar esta promessa. O que não nos falta são amigos! Em um dia temos uma melhor amiga "para sempre", no dia seguinte, outra tomou o seu lugar.

Essa é uma das coisas mais fáceis da infância. Não nos importamos com "grupos", popularidade ou "para sempre". Somos todos grandes amigos e nosso único objetivo na vida é a diversão.

À medida em que crescemos, começamos a perceber o valor de uma amizade verdadeira. Já não falamos com todo mundo, algumas pessoas nos excluem de suas vidas mesmo sem nunca terem trocado uma palavra conosco e as amizades começam a durar mais tempo. Mas, na minha humilde opinião, não existe fase em que a amizade é mais importante do que na adolescência.

É quando os grupos são mais bem definidos, ser aceito é importante, você sente que precisa encontrar o seu lugar. Você precisa ter amigos, precisa namorar, precisa se conhecer, se descobrir, se entender e, mais importante que tudo, se aceitar. Eles cobram de você cada vez mais e você não sabe se é capaz de atender às expectativas de todos, por mais que se esforce. Você não quer passar mais tempo com a sua família, mas, ao mesmo tempo, precisa de alguém com quem passar o tempo. Você não gosta de conversar com os seus pais, mas sente a necessidade de ter alguém para ouvir os seus problemas e lhe aconselhar.

Você precisa de amigos.

Mais do que isso, você precisa de um melhor amigo.

Aquilo que na infância pareciam palavras bobas ditas após uma tarde de brincadeiras especialmente divertidas agora ganha um significado.

Voltando a mim... Não sou diferente do que acabei de falar. Falei, na realidade, baseando-me em mim mesma e - obviamente - em meus amigos. Foi quando entrei na adolescência que comecei a procurar uma amizade verdadeira... Alguém que me aceitasse como eu era, sem me pedir para mudar. Uma companhia para todos os momentos, bons ou ruins, fáceis ou difíceis, para rir e para chorar.

E foi nessa busca que descobri alguns amigos verdadeiros que guardo com carinho no meu peito. Descobri diversas pessoas adoráveis, que sempre estiveram (e estão - ou não) ao meu lado para me dar apoio quando eu mais precisava. Pessoas que gostaram de mim mesmo quando nem eu conseguia me suportar. Aprendi o verdadeiro significado da palavra "amizade". Aprendi o significado de "amor incondicional" e parei de relaciona-lo unicamente ao amor romântico e ao amor materno.

E outra conhecida frase me foi apresentada...

"Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar que tudo era pra sempre, sem saber que o 'pra sempre' sempre acaba?"

E aquela velha história se repete... Quando tudo está perfeito, algo tem que desmoronar. A Lei de Murphy não falha. Grandes amizades são a melhor coisa que alguém pode ter. E é inegável que, no final, elas nos modificam mais do que podemos imaginar. Grandes amizades, no entanto, exigem um grande cuidado. São frágeis. Uma palavra pode destruir algo que foi construído durante anos.

E grandes amizades são comos cristais: Depois de quebrados, jamais serão os mesmos.

Um gesto simples, muitas vezes impensado e sem intenção de magoar ninguém, pode destruir a confiaça de alguém. Uma palavra pode ferir. Um silêncio pode destuir algo bonito e que durante anos foi cultivado. É como um castelo de cartas: Quanto maior ele fica, mais cuidado exige, pois o menor deslize leva toda a construção ao chão.

E não existe "para sempre" que conserte o coração despedaçado.

E chegamos, então, às grandes perguntas que rondam minha mente por dias e noites: O que significa esse "para sempre", afinal de contas? Não era para ser eterno? Então, como chega ao fim?

Pensei durante muito tempo e tudo que consegui foram mais perguntas e algumas teorias. Acho que, no final das contas, o "para sempre" tem um tempo determinado, sim... O tempo do coração.

Interpretem isso como quiserem.

Beijo grande,
Becca. :*