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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Viver...


Hoje, sem motivo aparente, decidi tirar alguns minutos para pensar. Mas não apenas pensar levianamente... Decidi refletir. E a primeira pergunta que me veio à cabeça foi a clássica “Qual o meu objetivo na vida?”.

Não que eu não tenha um... Parando para pensar, tenho vários objetivos pequenos, sonhos isolados, planos por fazer... Quero amor, carreira, família, felicidade, dinheiro suficiente para viver com algum conforto... Quero, basicamente, o que todo o ser humano deseja. Mas estava me perguntando qual o meu maior objetivo.

Dentre todos os meus planos e sonhos, o que eu quero mais que tudo? Se eu existo para algo, o que é esse algo? Qual o meu maior desejo? Aquele pelo qual o meu coração grita desesperadamente todos os dias?

E encontrei, em algum lugar dentro de mim, que a resposta é simples e única: Viver.

Pode parecer estranho – talvez até estúpido – mas é uma verdade absoluta e incontestável. Eu quero viver e quero viver intensamente. Eu não quero sobreviver ou existir... Eu quero viver! Quero sentir, amar, chorar, sorrir, correr riscos, tentar, errar, cair, levantar, buscar – mesmo sem a esperança de encontrar algum dia...

Eu gosto da emoção dos amores impossíveis, gosto do gosto amargo da solidão, da sensação de lágrimas escorrendo pela minha face e ferindo a minha pele. São essas sensações que tornam a felicidade – mesmo que momentânea – tão prazerosa.

Gosto de sorrir, rir e gargalhar, mesmo que eu seja a única a ver graça na piada. E não há nada melhor, na minha concepção, do que plantar um sorriso no rosto de alguém amado. Adoro dizer palavras doces que façam alguém sentir-se bem, que sequem as lágrimas de alguém, que provoquem um brilho diferente no olhar.

Gosto de dedilhar as cordas do meu violão até que as pontas dos meus dedos ardam, gosto de afundar na água até que os meus pulmões pareçam prestes a explodir, gosto de pensar até que as idéias me machuquem. Gosto de correr na chuva sem pensar no resfriado, gosto de sentir o vento mesmo que bagunce os meus cabelos, gosto de cantar mesmo que não queiram ouvir a minha voz.

Gosto de amar mesmo que não seja correspondida, gosto de sorrir mesmo que não sorriam de volta, gosto de perdoar nas situações em que parece ser a coisa mais difícil a ser feita. Gosto de cair apenas pelo prazer de levantar depois. Gosto de dar carinho às pessoas especiais e pouco importa se meu afeto é correspondido.

A dor, de vez em quando, é boa. Ensina o que a felicidade não consegue, mostra o que a alegria camufla. Faz crescer. As lágrimas, mesmo que não resolvam os problemas, aliviam o peso da alma. Os sonhos, mesmo que não valham muito para os outros caso não sejam realizados, curam temporariamente as feridas do coração.

Quando for mais velha, sei que provavelmente não serei aquela avó que conta aos seus netos histórias bonitinhas sobre a sua vida, sempre terminadas em finais felizes. Mas serei, indubitavelmente, a que conta as histórias mais reais – e a que tem mais prazer em contá-las.

Aquela que olhará os rostos sorridentes das crianças e dirá:

“Sabe, eu tentei... Nem sempre fui bem sucedida. Nem sempre meus planos funcionaram. Nem sempre meus sonhos se realizaram. E, obviamente, muitas vezes eu caí e chorei. Mas cada segundo valeu a pena. Cada risco que corri foi válido. E, se pudesse voltar, não mudaria uma vírgula na minha história. Porque o mais importante é que eu escapei da palavra que a maioria das pessoas insiste em usar: O ‘se’. E me orgulho muito de mim por ter arriscado em vez de apenas imaginar qual teria sido o resultado se...”


-x-


Grande? Talvez. Mas totalmente verdadeiro. Um texto não-depressivo, pra variar. :O' Menin@, obrigada pela contribuição no post anterior. iohaio' ;)' E, novamente, obrigada. :D' Rafa, amovocê. *-*' Awnt... Minha passarinha. (L)' É tão difícil, né? :/' O amor é uma droga. Espero que a gente descubra o que fazer. Beijos, amores, e até a próxima! ;*

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Só mais uma lágrima...


Uma única lágrima deslizou pela face da garota, alcançando rapidamente os seus lábios. Percebendo o que estava fazendo, ela levou a mão até sua boca, tocando-a suavemente com as pontas dos dedos. Ergueu-a até a altura dos seus olhos e fixou o seu olhar na pequena e cristalina gota que se pendurava na ponta do seu indicador.

Aquela única lágrima revelava um mundo inteiro de dor, sofrimento, angústia, solidão, esperanças destruídas e corações despedaçados. Apertou os lábios, contendo com esforço mais uma lágrima. Olhos castanhos e expressivos encontraram os seus e ali se fixaram, encarando-a com intensidade indefinível.

Seu coração contorceu-se, derramando todas as lágrimas que ela não ousava deixar seus olhos libertarem. Seus lábios formaram um sorriso fraco e entristecido, fingido, magoado. Aquele olhar não consertaria tudo - não daquela vez.

"Adeus", pensou, não conseguindo proferir as tão desejadas palavras. "Eu, de fato, não sou suficientemente madura. Preciso cuidar do meu coração".

-x-

Gente, eu juro que não sou tão depressiva quanto deve parecer aqui. É que é meu cantinho de desabafo, então... '-' Obrigada, meninas, vocês são lindas. <3'>

PS.: Blog novo, meu e da tia Rafa (é, aquela do Sentimentos&Pensamentos). Se tiverem um tempo, visitem lá o Só Acontece Comigo! e riam um pouco das situações constrangedoras que só acontecem com a gente. ^^'

sábado, 24 de outubro de 2009

Por quê?


Por quê?

Porque nenhuma mão faz arrepios percorrerem todo o meu corpo com um único toque - só a sua. Porque nenhuma voz faz a minha respiração falhar e tudo ao meu redor perder o sentido - só a sua. Porque nenhum sorriso faz o meu coração derreter completamente - só o seu. Porque nenhum perfume consegue me deixar tonta - só o seu. Porque ninguém me faz esquecer o que ia falar apenas me olhando - só você. Porque ninguém faz o meu coração disparar de maneira inimaginável apenas por se aproximar - só você.

Porque ninguém sabe como ser tão doce quanto você. Porque eu não amo ninguém como eu amo você. Porque você é o meu mundo, o meu ar, o meu chão.

por isso.

-x-

Eu sei que minha paixão por azul é discreta, tá? :D' Sou a pessoa mais discreta do mundo. [/cof cof] Becca, eu sei disso tudo. Pode apostar que eu costumo [tentar, pelo menos] encarar as coisas com otimismo. Afinal, mesmo o sofrimento é aprendizado. ;)' Amovocê, criança (L)' Obrigada por tudo. Awnt... Obrigada, Passarinha. Você é a coisa mais fofa do mundo. *-*' Lua, a Grazi que é f***, estou só aprendendo. oihaoia' bgos e até a próxima ;*'

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Você...


Algumas coisas que o tempo muda e o vento leva embora não podem ser revertidas por palavras ou mesmo por gestos... Algumas coisas deveriam ser simplesmente esquecidas. Deixadas para trás como um capítulo de um livro... Um capítulo bom - o melhor - mas apenas mais um capítulo.

Mas aquele abraço...
Aquele abraço era meu.

Aquelas palavras...
Era eu quem deveria ouvi-las.

Aquele sorriso...
Mas que droga, aquele era meu sorriso.

Mas o relógio bateu a meia-noite e o meu conto de fadas chegou ao fim.

-x-

Considerem isso um desabafo. Obrigada pela força, pessoinhas. Rafa, foi bom ouvir isso... Obrigada. Luh e Desi: Meu, vocês viajam muito! kkk' Desi, minha Passarinha (L). ohaohia' Joyce, obrigada. :)' Vou dar uma passada no seu blog assim que voltar com mais calma, prometo. Menin@... Awnt, nossa, obrigada. Muito mesmo, de verdade. *-*' Juro que o seu comentário alegrou meu dia frustrante e fez meu coração dar um sorriso. :)' Também adoro azul. [acho que deu pra notar]^^ Beijos, amores, e até a próxima.

sábado, 17 de outubro de 2009

"Alguma vez...

... voce já pediu pra não mais acordar? Alguma vez você já pensou em fugir pro mar pra não mais voltar? Eu já"



O silêncio que reinara naquele ambiente pelas últimas horas foi subitamente rompido por um riff de guitarra partindo do aparelho de som preto que repousava em uma das prateleiras, ao lado de ursinhos de pelúcia e bonecas antigas. Os olhos castanhos e marejados da garota pousaram nas bonecas e ela cravou as unhas nas palmas das mãos para evitar chorar.

Em pensar que um dia ela já fora desse jeito...

Sempre com um sorriso pregado em seu rosto, como se fosse obrigação sua ser feliz para os outros. Observou a semelhança existente entre todas as bonecas - todas com rostos e corpos perfeitos - e xingou-se por já ter desejado ser assim algum dia: Perfeita.

"Perfeita" no conceito que as pessoas ao seu redor pareciam possuir... "Perfeita" como eram aquelas bonecas que lhe encaravam sem emoção no olhar ou alteração na face: Lindas por fora, todas iguais umas as outras - com seus cabelos loiros e suas saias curtas e seus corpos doentiamente magros - e completamente ocas por dentro.

Não apenas na cabeça - nas ideias, nos gostos, na personalidade... Sempre seguindo cegamente as modas, sempre buscando um corpo bonito para exibir como um troféu para as suas supostas amigas -, mas também no coração. Porque não, aquelas que tinham prazer em humilhar e odiar as pessoas não podiam possuir um.

Desviou o olhar para a imagem refletida no espelho à sua frente e encarou a garota que lhe olhava de volta.

Encarou a garota de cabelos castanhos comuns com a franja colorida de maneira chamativa, olhos castanhos e comuns - agora vermelhos, inchados e marejados - cobertos por um óculos de grau e pele razoavelmente morena.

Analisou seu rosto, sem nenhum traço especialmente bonito ou que chamasse a atenção para si... Analisou seu corpo comum, sem nenhuma curva especialmente chamativa ou desejável, sem magreza excessiva, sem palidez doentia... Analisou suas roupas e unhas pretas, seus dentes cerrados, seu olhar frustrado.

Subitamente, compreendeu. Percebeu cada mudança que ocorrera nela - não só em seu corpo, mas em seu modo de ver o mundo, pensar e sentir - nos últimos meses. Sofrer faz crescer. Percebeu cada falha que as pessoas tinham a lhe indicar e a mágoa que se depositava no fundo de seus olhos quando ela pensava nisso - quando pensava que ser o melhor que ela podia ser não era o suficiente.

E percebeu que ela não precisava ser nada para ninguém - apenas para ela mesma. E percebeu que gostava do que via. Gostava da atitude, do pensamento, da personalidade. Gostava da coragem, da teimosia, da timidez. Gostava de ser. E não precisava que ninguém lhe aprovasse.

Ergueu o punho fechado e, sem hesitar nem mesmo por um instante, deixou que os nós de seus dedos encontrassem a superfície lisa do espelho - que imediatamente partiu-se em milhares de pedacinhos que rolaram pelo chão do quarto e cortaram a sua pele.

O rubro de seu sangue escorreu pelo seu pulso e pelo seu braço, pingando no chão branco sob seus pés. Ela sorriu.

Liberdade, enfim.

"Eu caí e foi difícil me levantar"

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Carta pra você...



Dentre todas as incertezas da minha vida - e pode acreditar em mim quando digo que não são poucas -, a certeza de meus sentimentos brilha como uma luz na escuridão. Não posso esconder por mais nem um momento este fato - mesmo que você já tenha conhecimento dele: Eu estou completamente apaixonada por você.

Mas dizer isso ainda é muito pouco... Porque, sim, eu te quero junto a mim o tempo inteiro, mas é mais que isso... Eu não quero apenas que esteja junto a mim... Eu quero que esteja segura. Sim, segura. Segura e feliz. Quero ter você em meus braços para impedir que qualquer um te machuque. Quero te fazer feliz.

Isso ultrapassa todos os limites da paixão, todos os limites da razão e mesmo da loucura... Só posso acreditar que isso que bate em meu peito é o que chamam de amor.

E nem todas as rosas do mundo poderiam igualar a beleza do que eu sinto por você. Nem todas as palavras existentes poderiam expressar o que eu sinto por você.

Talvez seja bobagem minha pensar que algum dia possamos ficar juntas... Que eu posso te fazer feliz... Mas dizem que devemos lutar pelo que queremos, pelo que amamos, pelo que é importante e indispensável. E você... Por você vale a pena lutar.

E pode acreditar que eu conseguiria a lua, o sol, engarrafaria o brilho das estrelas... Só para te ver sorrir. Porque nada, absolutamente nada, importa mais do que você no meu mundo.

E eu juro que essa é a última carta que lhe escrevo... A última vez que prometo te esquecer. Não vou voltar atrás dessa vez.

-x-

Pois é, eu sou a cabeça-dura que ainda tenta mandar no próprio coração... Mesmo sabendo que não vai dar em absolutamente nada. ¬¬' A esperança é a última que morre, hm? E a primeira que mata. -.-" Obrigada pelos comentários! :D' Desi, estou lendo The House Of Night agora. ;)' Adoro a Stevie Rae! *--*' bgos, amores ;**'

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

A pessoa errada.


Sinceramente? Estou cansada. Cansada, não... Exausta! Não aguento mais as mesmas frases, os mesmos conceitos, os mesmos contos de fadas, os mesmos finais... Não aguento mais as mesmas dúvidas, frustrações... Os mesmos consolos, as mesmas frases feitas que ninguém quer ouvir.

Sim, estou revoltada. Estou revoltada porque estou realmente cansada de ouvir o clássico "Você vai achar a pessoa certa!".

Mas e se eu não quiser a pessoa certa?

Eu, particularmente, não quero. Eu não quero uma pessoa que saiba exatamente quando chegar e quando sair, que saiba exatamente o que falar, que saiba exatamente como agir, que saiba exatamente tudo que me agrada e evite tudo que me irrite, que me beije com cuidado, que me abrace com carinho, que nunca me decepcione.

Eu quero a pessoa errada.

Eu quero aquela pessoa que vai me fazer passar a noite chorando, mas que vai plantar um sorriso em meu rosto no dia seguinte com um mero "Bom dia".

Eu quero aquela pessoa que não vai me procurar durante um dia inteiro para que eu possa sentir saudades, sentir dor, perceber o quanto ela me é necessária... Apenas para que eu dê o devido valor no dia seguinte.

Eu quero aquela pessoa que vai me ligar no pior dia da minha vida, no momento em que eu não quero falar com ninguém, e me amaciar apenas com o som da sua voz.

Eu quero aquela pessoa que vai me fazer rir até a minha barriga doer com a piada mais idiota do mundo e me cativar com o sorriso sapeca, o brilho maroto no fundo dos olhos.

Eu quero aquela pessoa que vai errar, vai me machucar, vai ter medo de pedir perdão... Mas que vai terminar pedindo. E que vai me perdoar quando eu errar.

Eu quero aquela pessoa que não vai me perguntar o que eu tenho quando estou chorando, vai me deixar pensar que ela não se importa... Mas que vai me mostrar, apenas com um olhar, o quanto se preocupa. O quanto sou importante.

Eu quero aquela pessoa que vai me mostrar todos os dias o quanto sou especial sem precisar dizer "eu te amo"... Que vai me abraçar com força, me beijar com desejo e amor, que vai me fazer esquecer as decepções passadas.

Também estou cansada de ouvir a velha frase "Você vai arrumar alguém que te mereça porque você merece alguém tão incrível quanto você".

Alguém já parou para pensar que ninguém quer alguém que o mereça?

Alguém já parou para pensar que ninguém quer merecer alguém incrível?

Alguém já parou pra pensar que todos nós só queremos merecer a pessoa que nós amamos?

Sinceramente? Estou exausta. Quem criou essas frases, nunca amou.

-x-

Perdoem o tamanho... Esse texto foi definitivamente um desabafo - tanto que dei um jeito de vir aqui numa quinta-feira. ¬¬' Estou de saco cheio, oi. Obrigada pelos comentários e até a próxima. ;*'

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Apelo.


Nem sempre a vida é justa... Isso é incontestável. Vivemos em um mundo despedaçado, um mundo que está morrendo em nossas mãos. Fazemos parte de uma sociedade desigual. Ouvimos mentiras todos os dias. Tomamos pedradas e flechadas da vida, do destino e das pessoas que nos cercam a cada instante. O tempo não pára para que possamos consertar os nossos corações. A confiança, que demora anos para ser construída, pode ser destruída em segundos. E algumas vezes a dor é tão forte que nem mesmo as lágrimas são capazes de aliviá-la.

Todos os dias eu paro para me perguntar como sobrevivemos. Como conseguimos levantar após cada queda, o que cura os corações despedaçados, o que nos mantém vivos dia após dia. Eu procurei durante anos a resposta e não a encontrei. Até o dia em que perdi essa resposta. Perdi o que me mantinha de pé... Caí e não havia mais nada ali para me levantar. Chorei e não havia nada para secar as minhas lágrimas. Sofri e não havia ninguém ali para me dizer que tudo iria melhorar.

São os anjos... Os anjos sem asas que vivem ao nosso redor e convivem conosco diariamente. Nós os conhecemos com amigos. Eles entram na nossa vida sem um motivo especial e se tornam mais do que “apenas” especiais... Tornam-se essenciais. São eles quem nos mantém de pé mesmo nos momentos mais difíceis. São eles que nos fazem sentir bem, são eles que nos protegem de tudo. São eles que tornam a vida suportável quando o mundo está desabando em nossas costas.

Tudo que peço aqui é: Não deixem isso acabar.